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Pelo Brasil
A produção de café do Estado de São Paulo pode variar de 4,05 a 5milhões de sa-
cas de café em2017, segundo a Conab. Esses volumes seriamde 32,9%a 17,1%me-
nores ao ano anterior emdecorrência da bienalidade negativa e do alto índice de po-
das. O Estado da Bahia poderá colher de 2,98 a 3,14milhões de sacas, comaumento
de 42,3%a 50%. A previsão é de que a produtividademédia do café baiano atinja de
31 a 34 sacas por hectare, beneficiadapela irrigaçãoepelo clima favorável. Já a cafei-
cultura do Estado de Rondônia está projetada entre 1,87 e 1,99milhão da sacas, com
crescimento de 14,9%a 22,1%. A renovação do parque cafeeiro com implantação de
lavouras clonais elevará a produtividade. Com a forte geada em 2013, houve inver-
sãona bienalidade da cultura no EstadodoParaná, sendopositiva para 2017. São es-
peradas de 1,2 a 1,3milhão de sacas, comcrescimento de 14,6 a 24,2%.
bienalidade baixa. A área diminuiu em fun-
ção das podas intensas realizadas em 2016,
superior à entrada de novas áreas em pro-
dução. Apesar de o clima semostrar favorá-
vel, a queda da produtividade média, esti-
mada entre 25,98 e 27,34 sacas de café por
hectare, levava emconta que o crescimento
de ramos produtivos não havia sido muito
bom, embora as floradas seguintes tenham
sido, uma vez que a primeira foi abortada
pela estiagememsetembro de 2016.
NOS ALTOS
O Estado do Espírito
Santo oferta o segundo maior volume de
cafédoPaís eomaior daespécieconilon, ou
robusta. A colheita de 2017 está estimada
entre 7,34 e 8,43milhões de sacas, aumento
de 2,5%a 8,3%. Aprojeçãomaior seria igual
a 17,7% do total de café nacional esperado
para 2017. Portanto, Minas Gerais e Espíri-
toSantoproduziriam74,1%docafébrasilei-
ro. Conforme a Conab, nos anos de 2014 a
2016, a seca, a falta de água para irrigação e
fortes temperaturas frearama alta contínua
da produção de café no Espírito Santo, re-
duzindo cerca de 50% do conilon e 40% do
total. Os efeitos da seca levarammuitos ca-
A produção capixaba prevê a retomada do incremento após três quedas
feicultores a efetuarem podas drásticas nas
lavouras e desacelerar o programa de reno-
vação de cafezais. Em consequência, a área
em produção do café conilon do Estado re-
cuoumais de 10%.
A produção capixaba de conilon poderá
variar entre 4,605 e 5,295 milhões da sacas
em2017, o equivalente a 55%da oferta pro-
jetadaparaoPaís. Aparticipaçãoestadual já
foi de até 78%. A produtividade média está
estimada entre 19,56 e 22,49 sacas de coni-
lon por hectares, comalta de 1%a 16,2%. O
Estado é referência nacional e internacional
no desenvolvimento da cafeicultura do co-
nilon, com rendimento médio que já alcan-
çou 35 sacas por hectare, de acordo com o
Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência
Técnica e Extensão Rural (Incaper). A produ-
tividade evoluiumuito nos últimos 25 anos,
em função das tecnologias desenvolvidas
peloIncaper,emparceriacomdiversasinsti-
tuições. O conilon é a principal fonte de ren-
da em 80% das propriedades rurais capixa-
bas localizadas emterras quentes.
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