Anuário Brasileiro de Sementes 2016 - page 22-23

Inor Ag. Assmann
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Cadeiada
soja
articula-separa
combateraprodução,
ocomércioeouso
ilegaldesementeda
oleaginosaemtodo
oBrasil, freando
essaameaça
SEMPRE
EM
frente
A pirataria é considerada o pior entrave no que diz respeito à cadeia produtiva de
sementes de soja, pois causa prejuízos para todos os elos do setor produtivo da oleagi-
nosa. Combater essa prática ilegal e danosa a todo o agronegócio é prioridade do setor,
liderado pela Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass). O en-
frentamento à produção, ao comércio e ao uso ilegal de sementes foi definido como estra-
tégia para 2016, ao lado do Programa de Boas Práticas na Produção de Sementes de Soja.
De acordo como presidente da entidade, Marco Alexandre Bronson e Souza, a pirataria
faz mal não apenas ao negócio sementeiro, mas a toda a agricultura do País. “Desenvolvemos
importantes ações em2015, emparceria com entidades estaduais, trabalhando pela fiscalização
eficiente, com reunião de denúncias de pirateiros, campanhas publicitárias e um estreitamento
do diálogo comoMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) sobre o assunto, a
fimde mostrar a abrangência do problema”, conta. O dirigente lembra que a Abrass chegou a entre-
gar emmãos, à entãoministra da Agricultura Kátia Abreu, uma lista comdenúncias de todo o Brasil.
Em 2016, a questão continua sendo acompanhada de perto. Enquanto buscam novas me-
didas visando extinguir a prática ilegal, os sementeiros também comemoram suas recentes con-
quistas, como a crescente união e o engajamento do segmento. “Cada vez mais a Abrass vem se fir-
mando como a principal entidade de representação do produtor de sementes de soja, e isso tem
fortalecido o setor nas diferentes ações que tem realizado e deverá realizar dentro do contexto do
agronegócio nacional", frisa. Para o futuro, a expectativa é de um mercado ainda melhor estruturado.
Altamente eficientes
A produção de sementes de soja brasileira gira em cerca de 35 milhões de sacas de 40 quilos por safra, segundo
dados da Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass), envolvendo entre 250 e 300 produtores.
Nos últimos anos, o setor cresce conforme o avanço das áreas de produção de soja no País – emmédia 5% ao ano.
“Somos altamente suficientes, temos produção ajustada à demanda nacional, ou seja, entre 35 e 38 milhões de sacas de
40 quilos”, destaca o presidente da entidade, Marco Alexandre Bronson e Souza.
De acordo com o dirigente, em 2015 o Brasil ainda embarcou 1.636 toneladas de sementes de soja, destinadas sobretudo a
vizinhos da América do Sul, e pequena parte a países africanos. O maior comprador do Brasil na atualidade é o Paraguai, com
1.311 toneladas. Em relação à importação, as chegadas são pequenas e basicamente restritas a sementes que serão utilizadas
em pesquisas. Em 2015, foram importadas 976 toneladas de sementes de soja – todo o montante proveniente da Argentina.
SEGMENTOS
Segments
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