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A cadeia mundial de tomate processado
alcançou mais de 37 milhões de toneladas
em 2010, para efeitos de parâmetro global,
consolidando a cadeia como uma das princi-
pais do agronegócio. Ao longo de 2016, se-
gundo estimativas do Conselho Mundial de
Tomate para Processamento (WPTC, da sigla
em Inglês), o montante deve atingir mais de
39,3 milhões de toneladas. A maior parte da
produção, perto de 97%, está concentrada
nos 10 maiores produtores, que acumulam
cerca de 34,1 milhões de toneladas.
Os Estados Unidos seguem na lideran-
ça disparada no
ranking
, com projeção de
processamento de 11,95 milhões de tone-
ladas em 2016 – índice puxado sobretu-
do pelos resultados produtivos do Estado
da Califórnia. Na relação das cinco nações
que mais produzem tomate para a indús-
tria aparecem ainda China, Itália, Espanha
e Turquia. O Brasil está na oitava colocação
na lista da WPTC, com 1,25 milhão de to-
neladas de frutos, seguido do também sul-
-americano Chile, com 855 mil toneladas.
No montante total, a diferença em re-
lação a 2015 é de recuo de 4,8%, com de-
créscimo produtivo na ordem de 1,982 mi-
lhão de toneladas. No entanto, em relação
a 2013, os números são positivos. Nos últi-
mos três anos, apesar da queda prevista para
2016, a produção mundial de tomate indus-
trial aumentou em mais de 6,3 milhões de
toneladas. Segundo dossiê divulgado pela
própria WPTC, a demanda global por pro-
dutos à base de tomate também vem subin-
do, em especial nas últimas duas décadas.
De vento empopa
Produçãomundialdetomateparaprocessamentoseguetendênciadealta,
acompanhandooaumentodoconsumoeocrescimentodapopulação