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A estimativa brasileira para a área de pro-
dução de tomates em 2016 é de 54.714 hec-
tares, com colheita prevista em 3.544.593
toneladas, retração de cerca de 600 mil to-
neladas em relação ao ano anterior. A pro-
dutividade média projetada é de 61 to-
neladas por hectares no País, conforme o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-
ca (IBGE). No entanto, como acontece com
frequência, os dados podem variar muito,
para mais ou para menos, de acordo com
a região produtora. A oscilação acontece,
sobretudo, no cultivo do tomate de mesa,
uma vez o nível tecnológico dos produtores
e as condições climáticas diferem bastante.
De acordo com a pesquisadora em
hortaliças Renata Pozelli Sabio, da equipe
Hortifruti do Centro de Estudos Avançados
em Economia Aplicada (Cepea), da Esco-
la Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
(Esalq), vinculada à Universidade de São
Paulo (USP), estimativa da entidade junto a
agentes do setor indica que cerca de 19 mil
hectares são destinados para o cultivo de to-
mate industrial no País, enquanto o restante
corresponde ao consumo
in natura
. “Goiás
é o principal polo, quando se fala de toma-
te para indústria, correspondendo a mais
de 60% do total cultivado no Brasil”, escla-
rece Renata. O restante da produção para
essa finalidade divide-se basicamente en-
tre São Paulo e Minas Gerais.
Quanto ao tomate de mesa, a produ-
ção é bem pulverizada, abrangendo diver-
sas regiões produtoras. Entre os estados
com maior área cultivada do fruto estão
São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia. Al-
guns polos importantes, em cada um des-
ses estados, são Goianápolis (GO), as regi-
Dá gosto de ver
Produçãoparaaindústriaestáconcentradabasicamenteemtrêsestados,
enquantoocultivodetomate
innatura
édistribuídopelorestantedoBrasil
