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Os índices são atribuídos ao aumento
do consumo individual, aliado ao cresci-
mento demográfico no período. No ciclo
2012/13, cada pessoa consumiu o equiva-
lente a 5,3 quilos de tomate em forma de
produtos processados. Nesse mesmo perí-
odo, uma a cada três pessoas chegou a con-
sumir mais do que a média mundial. O pico
de demanda, de 5,5 quilos
per capita
, foi
atingido entre 2009 e 2011, conforme le-
vantamento da entidade.
As regiões de consumo mais dinâmico
atualmente são o bloco econômico Nafta
(Tratado Norte-Americano de Livre Comér-
cio), formado por Estados Unidos, México e
Canadá, e a União Europeia. Outras regiões
promissoras, no que se refere aos volumes
de produtos à base de tomate absorvidos,
são a África Ocidental e a África Mediterrâ-
nea. O Extremo Oriente, a região Ásia-Pacífi-
co, a Rússia, a América Central e o Brasil, da
mesma forma, são apontados com bom po-
tencial para alavancar ainda mais os indica-
dores de consumo do setor.
OCONSUMONOBRASIL
O livro “Produção de tomate para
processamento industrial”, publicação
da Embrapa Hortaliças, aponta que
fatores sociais, como a mudança no
estilo de vida e o incremento na renda
da população brasileira, têm contribu-
ído para o aumento do consumo de
produtos processados e industrializa-
dos no País. No caso dos atomatados,
a produção estimada de pasta é de
aproximadamente 247 mil toneladas,
gerando como principais produtos os
concentrados e os molhos.
Em2011, pesquisa do InstitutoBrasi-
leiro de Geografia e Estatística (IBGE) de-
mostrou que cada habitante brasileiro
consumia por ano 0,665 quilo demassa
de tomate e 0,634 quilo de molho de
tomate. Hoje, a demanda nacional de
derivados de tomate tem como princi-
pais centros consumidores os estados
das regiões Sudeste e Sul. As projeções
indicam que nos próximos anos os in-
crementos devemser maiores, uma vez
que o consumo interno tende a conti-
nuar em alta, apesar de parcela ainda
reduzida de atomatados ser escoada
para omercado internacional.