T
odo ano é a mesma rotina. Dezenas de mi-
lhares de pessoas de todo o Brasil tomam
o rumo da Zona Sul do Rio Grande do Sul
para se deliciar com os doces típicos tra-
dicionais, que ajudam a contar a trajetória dos imi-
grantes portugueses na região.
Alémde se abastecer de glicose comquindins, ca-
mafeus, trouxinhas de nozes e outras maravilhas, os
visitantes têm, a cada ano, se dedicado a conhecer
também um outro recanto da festa: a Feira da Agri-
cultura Familiar. Na
Fenadoce de 2017
, entre
31 de
maio e 18 de junho
, serão 50 estandes oferecendo
produtos de agroindústrias da região, comdestaque
para doces, conservas vegetais, geleias, doces crista-
lizados e emmassa, como cascão e chimia, sucos de
frutas tradicionais e nativas, pescados de água doce
e salgada, carne ovina, produtos lácteos e pimentas.
ABanca 78, tradicional pontode vendanoMercado
Público de Pelotas, também participa da festa, com
produtos de 10 cooperativas de produtores assessora-
dos pela Emater/RS-Ascar, totalizando 24 empreendi-
mentos da agricultura familiar. De acordo comRenato
Cougo, assistente técnicoregional deOrganizaçãoEco-
nômicadaEmater/RS-AscardePelotas, aregiãopossui
29 agroindústrias totalmente legalizadas de forma sa-
nitária, tributáriaeambiental.
“Através da Assistência Técnica e Extensão Rural
e Social que prestamos aos nossos assistidos, incen-
tivamos e auxiliamos na formalização de agroindús-
trias familiares, desde a regularização à comerciali-
zação e à participação em feiras, como a Fenadoce”,
informa Cougo. Ele defende a valorização da diversi-
dade cultural dos públicos atendidos pela Emater/
RS-Ascar, como pescadores artesanais, indígenas e
quilombolas, que durante os 19 dias de Fenadoce ex-
põeme comercializamartesanato e alimentos.
RealizadaDESDE
1986,feira
reúnepequenos
agricultores
Ejásetornou
tãotradicional
quantoasiguarias
EVENTO
O ladodoceda
agricultura familiar
A região de Pelotas é reconhecida pela produção de frutas tradicionais, como figo, morango, maçã
e pêssego. Alémdestas, as nativas tambémsão populares nas imediações damaior cidade daMetade
Sul gaúcha. Butiá, pitanga, araçá e graviola são alguns exemplos. E é justamente essa diversidade
que dá o colorido e o sabor especial aos deliciosos doces pelotenses.
E as atrações ainda incluemalimentosminimamente processados, os cortes de cordeiro de Cacim-
binhas, em Pinheiro Machado, e até charque de ovelha.
De Turuçu vêmas tradicionais pimentas, tambémcomercializadas à beira da BR-116, que liga Por-
to Alegre a Pelotas.
Produtos diferenciados
JORNAL DA EMATER
A agricultura familiar emdestaque –
Parceria entre a Emater-RS/Ascar
e a
Editora Gazeta
Expediente
EMATER-RS/ASCAR
TarcísioMinetto
Secretário de Desenvolvimento
Rural Pesca e Cooperativismo
Clair Kuhn
Presidente da Emater/RS e
Superintendente Geral da Ascar
LinoMoura
Diretor Técnico da Emater/RS e
Superintendente Técnico da Ascar
Silvana Dalmás
Diretora Administrativa da
Emater/RS e Superintendente
Administrativa da Ascar
MarcoMedronha
Gerente de Comunicação
da Emater/RS-Ascar
Raquel Aguiar
Gerente Adjunta de Comunicação
da Emater/RS-Ascar
Rua Ramiro Barcelos, 1.224
CEP 96.810-900, Santa Cruz do Sul (RS)
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Jonice Fiuza, Janaína Langbecker
e Suzi Montano
Distribuição:
Ana Vitória Fritsch
Impressão:
Gráfica da
Gazeta do Sul
,
Santa Cruz do Sul (RS)
Tiragem:
15mil exemplares.
Distribuição dirigida.
É permitida a reprodução
de informações deste jornal,
desde que citada a fonte.
Santa Cruz do Sul, junho de 2017
.
Colaboraram
nas reportagens:
Deise Froelich, CarineMassierer,
Cleuza Brutti, Mateus de Oliveira,
Marcela Buzatto, Rejane Paludo,
Carina Venzo Cavalheiro,
MarcoMedronha, Helena Boucinha,
Vanessa Almeida deMoraes,
Terezinha Vilk, Tiago Bald e
Adriane Bertoglio Rodrigues.
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JORNAL DA
EMATER
JUNHO de 2017