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O período recomendado para fazer análise de
solo é ao término da safra da cultura de verão. É a época
ideal para monitorar, avaliar e recomendar a adubação
para as próximas culturas.
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Uma boa amostragem é fundamental para a
representação da área. O resultado desta análise que dá
uma noção das reais necessidades dos investimentos a se-
rem realizados para as próximas safras.
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Antes de iniciar a amostragem, é preciso ava-
liar as condições físicas reais do solo. O primeiro passo é
percorrer a área para averiguar se há ocorrência de ero-
são. O segundo, é abrir trincheiras de até 40 cm de pro-
fundidade nas lavouras para verificar se há a presença de
camada compactada, a qual impede a penetração e o de-
senvolvimento das raízes das plantas.
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Independente da presença ou da ausência da
camada compactada, no caso do sistema de plantio dire-
to consolidado, deve-se fazer amostragem do solo a cada
cinco anos ou mais, de 0 a 10 cm e outra de 10 a 20 cm de
profundidade, para monitoramento da acidez e da fertili-
dade do solo. Nos sistemas de preparo reduzido e conven-
cional, a amostragem deverá ser de 0 a 20 cm.
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Existem técnicas específicas para amostragem
de solo que exigem conhecimento e cuidados durante as
coletas. Se a opção for adotar a agricultura de precisão,
deve ser solicitado um projeto para uma empresa especia-
lizada, que irá realizar as amostragens georreferenciadas
e emitir um mapa da variabilidade espacial da fertilidade
e da produtividade. Este é um bom sistema a ser adotado,
pois recomenda aplicar os corretivos e os fertilizantes em
taxa variada e uniformizar as condições de fertilidade da
área da lavoura.
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A opção mais econômica e tradicional de fazer
amostragens do solo é com a utilização da pá de corte ou
trados. A ideia é obter várias subamostras a fim de consti-
tuir um resultado único da lavoura. Este método de amos-
tragem exige cuidado e conhecimento da área.
Amostragemde solo
INFORMATIVOTÉCNICO
14
JORNAL DA
EMATER
JUNHO de 2017
