ANIMALWELL-BEING
Another question has attracted attention to Brazil’s pig farming sector, strengthened by the Brazilian Swine Breeders Association (ABCS),
and it has to do with animal well-being, now under the scrutiny of important markets, like the European Union and the North-American mar-
kets. One of the points suggested to this end is the implementation of collective gestation, replacing individual gestation crates.
The association of the pig farmers, according to Nilo de Sá, executive director at the ABCS, proposes dialogue with the Ministry of Agri-
culture, Livestock and Food Supply (Mapa) and with other organisms, without any need for setting rules, but granting the producers the right
to evaluate their interest in implementing the system, taking into consideration costs, loans and difficulties in getting credit lines, weighing
pros and cons, expenses and bonuses. While there are companies starting procedures towards this end, with transition programs ranging
from 10 to 12 years, other companies do not intend to make changes, a fact that deserves our respect, says the official.
nos, matrizes com maior número de leitões,
mais prolíferas”, observa, por sua vez, Val-
decir Folador, presidente da Associação dos
Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul
(Acsurs). “Isso faz com que, mesmo reduzin-
do o número de produtores e o percentual
do rebanho de matrizes, não haja redução
em volumes gerais, em função de ganhos de
produção, produtividade e melhor peso de
abate”, complementa.
O Brasil é o quartomaior produtor mun-
dial de carne suína, após China, União Euro-
peia e Estados Unidos. No País, com40,3mi-
lhões de cabeças em 2015, segundo o IBGE,
as raças puras que tiverammais registros ge-
nealógicos no ano foram Landrace (16,05%)
e Large White (13,21%), enquanto Duroc,
Pietran e Moura totalizaram 1,27%, confor-
me a Associação Brasileira dos Criadores de
Suínos (ABCS). Porém, o maior número dos
235.623 suínos registrados corresponde aos
cruzados (65,2%), que, em sua maioria, pro-
vêm das principais raças.
Do total de registros, o Estado campeão
na produção suína, Santa Catarina, do mes-
mo modo responde pela parcela mais signi-
ficativa destes certificados (98.259 animais),
fato destacado no relatório da Associação
Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS),
de 2015. Ao avaliar então o panorama da
suinocultura, lembrou que “em 2014 a ativi-
dade ainda contabilizou excelentes resulta-
dos”, mas que em 2015 já começou a sentir
problemas, como a alta de preços do insu-
mos e os rumores da crise econômica. Estes
recrudesceram em 2016, mas, conforme vá-
rios relatos do setor no início de novembro,
não iriam impedir novo crescimento na pro-
dução brasileira de carne suína.
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