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A cadeia produtiva do tomate indús-
tria no Brasil gera receita aproximada de
R$ 3,2 bilhões ao ano. A produção nacio-
nal do fruto para o segmento está estima-
da em 1,2 milhão de toneladas, obtidas
em cerca de 22 mil hectares. Esse resul-
tado coloca o País na oitava posição no
ranking
da produção mundial, que atu-
almente está calculada em 40 milhões de
toneladas. Segundo dados da Associação
Brasileira da Cadeia Produtiva do Tomate
para Processamento (Abratop), a indústria
brasileira absorve 65% do produto para fa-
bricação de molhos; 21% para catchup; 8%
para polpas e 6% para extrato.
Hoje, o consumo
per capita
brasilei-
ro para produtos processados não chega a
seis quilos de tomate ao ano. O presidente
da Abratop, Antonio Carlos Tadiotti, des-
taca que o índice é baixo se comparado
com outros países mundo afora. Na Tuní-
sia, por exemplo, o consumo por habitan-
te chega a 76 quilos anuais, enquanto nos
Emirados Árabes é de 52 quilos. Também
lideram a lista de grandes consumidores
Estados Unidos, com 31 quilos; Suíça e
Bélgica, com 28 quilos cada; e Espanha,
com 27 quilos
per capita
. “Eles dão muito
valor ao ingrediente licopeno do tomate,
um antioxidante que combate radicais li-
vres, é anticancerígeno e está mais concen-
trado no molho de tomate”, explica.
Em nível de Brasil, são cerca de 28
empresas processadoras de tomate, sen-
do que cinco delas são responsáveis por
80% do processamento. Para o dirigente
da Abratop, essas companhias, juntamen-
te com outros elos da cadeia, contribuem
socialmente com a economia ao garantir
Uma cadeia
consolidada
Comproduçãode22milhectaresereceitaanualdeR$3,2bilhões, setor
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ranking
mundial